O 20 de novembro carrega consigo uma forte simbologia, é o período para se celebrar conquistas tão caras aos negros. Comemorar a conquista de não ser mais comercializado como mercadoria, as cotas raciais no serviço público e nas universidades, as políticas de combate ao racismo e discriminação, o projeto de lei que instituiu o ensino da História e Cultura Afro-Brasileiras nas escolas, por exemplo.
Considerando que o racismo é estrutural no Brasil, há ainda muito o que se fazer para reparar as marcas profundas deixadas pelo período escravagista. Por mais de 3 séculos o Brasil promoveu o racismo, e há apenas 130 anos deu uma carta de alforria aos seus negros, que foram libertos das senzalas e aprisionados nas favelas, o que culminou em marginalização. Fardo que recaiu sobre as gerações seguintes.
Assim como Zumbi dos Palmares foi a resistência negra à escravidão no perídio do Brasil colonial, os negros de hoje devem ser a resistência ao retrocesso e, para isso, precisam ocupar os espaços estruturalmente negados ao seu povo por um estado racista que gestou e executou com fidelidade canina e por décadas a fio políticas excludentes.
Não é fácil resistir à luta pela equidade, mas quando o negro da atualidade se propõe a isso, um projeto coletivo está sendo abraçado, uma vez que as gerações futuras se verão bem representadas.
Por Aquino G. Jorge
Valeu Irmã pela moral....consiencia Negra
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